
Cicatrizes e tumores de pele
A correção cirúrgica de cicatrizes indesejáveis, hipertróficas ou queloidianas é possível com a retirada das mesmas e realização de novas suturas.
No caso de cicatrizes patológicas, como as queloidianas, a radioterapia pós-operatória pode ser indicada, mas uma consulta prévia com o radioterapeuta deve ser agendada antes do procedimento.
Normalmente as suturas em locais submetidos à tensão pós-cirúrgica tendem a alargar e até a "engrossar" e podem ser corrigidas após 4 a 6 meses do primeiro procedimento.
Qualquer processo cicatricial, leva o tempo de 6 meses para ser considerado completo, de um modo geral, esperar por este tempo de resolução é seguro e pode minimizar o tratamento da cicatriz em questão, mas aos 4 meses, já se pode ter normalmente uma noção bastante segura da qualidade cicatricial final.
Tumores de pele devem ser pesquisados e retirados em casos de suspeita de malignidade ou tumores benignos, mas de crescimento constante.
O material retirado deve ser encaminhado para exame em laboratórios de anatomopatologia, para confirmar o diagnóstico e evidenciar as margens de segurança da cirurgia executada.
No Brasil a alta incidência de tumores malignos de pele, especialmente no sul do país requer atenção especial de médicos e pacientes para a busca constante por lesões malignas ou pré-malignas.